Sérgio Godinho & as 40 Ilustrações
Exposição Coletiva
2013
até 
2
March 2013
Círculo Sede
Sérgio Godinho & as 40 Ilustrações
2
February 2013
a
2
March 2013
Círculo Sede

As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer. Neste projecto melómano, a data fez-se apenas pretexto, ajudou a encontrar o número exacto de olhares a convocar. Os ilustradores também caminham sobre fina camada de gelo, em busca de lugar seguro onde pôr o pé de modo a seguir em frente, vendo para além do nevoeiro, ou seja, iluminando. No íntimo destas letras, e para além das ideias, sobra um caleidoscópio de imagens: um pequeno movimento, suscita outro olhar, e logo nova imagem.

João Paulo Cotrim

As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer. Neste projecto melómano, a data fez-se apenas pretexto, ajudou a encontrar o número exacto de olhares a convocar. Os ilustradores também caminham sobre fina camada de gelo, em busca de lugar seguro onde pôr o pé de modo a seguir em frente, vendo para além do nevoeiro, ou seja, iluminando. No íntimo destas letras, e para além das ideias, sobra um caleidoscópio de imagens: um pequeno movimento, suscita outro olhar, e logo nova imagem.

João Paulo Cotrim

Artistas

Afonso Cruz

Alberto Faria

Alex Gozblau

Ana Biscaia

André Carrilho

André da Loba

André Letria

Bernardo Carvalho

Cristina Sampaio

Cristina Valadas

Daniel Lima

Esgar Acelerado

Filipe Abranches

Gonçalo Pena

Gémeo Luís

Henrique Cayatte

Jorge Colombo

Jorge Mateus

José Brandão

José Manuel Saraiva

João Fazenda

João Lucas

João Maio Pinto

Luís Manuel Gaspar

Luís Lázaro

Madalena Matoso

Manuel Cruz

Miguel Ângelo Rocha

Nuno Saraiva

Pedro Brito

Pedro Nora

Pedro Proença

Pedro Zamith

Ricardo Cabral

Sara Maia

Susa Monteiro

Teresa Lima

Tiago Albuquerque

Tiago Manuel

Yara Kono

Obras

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Vistas da Exposição

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Vídeo

Localização e horário

Localização

Localização

Terça a sábado 14h00 às 18h00

Ligação Externa

Atividades associadas

Não foram encontradas atividades associadas.

Agradecimentos

O Teatrão (ao abrigo do projeto Linhas Cruzadas: Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, O Teatrão, Jazz ao Centro e Casa da Esquina).

Notícias Associadas

Mais informações

Ficha técnica

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Adaptação da exposição
Carlos Antunes

Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Abysmo

Montagem
Círculo de Artes Plásticas

Secretariado
Ivone Antunes

Texto
João Paulo Cotrim

Direção de Arte
Artur Rebelo
Lizá Ramalho
João Bicker

Design Gráfico
José Maria Cunha

Apoios

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Apoios institucionais