Sobre

Fundado em 1958 por um grupo de jovens estudantes da academia de Coimbra, dos quais se destacam Emílio Rui Vilar e Mário Silva, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) é a mais antiga instituição nacional dedicada à promoção da arte contemporânea.

É um organismo autónomo da Academia de Coimbra, com autonomia artística e administrativa, sendo uma associação cultural sem fins lucrativos, reconhecida de manifesto interesse cultural pelo Estado português, que pretende sensibilizar e interessar o público para a arte contemporânea e a cultura.

Tem como objetivos nucleares a promoção e difusão das artes visuais, cativando públicos para a arte contemporânea, proporcionar um conhecimento alargado dos panoramas artísticos contemporâneos, suas componentes e narrativas, fomentando o gosto pela fruição artística e promover exposições de arte contemporânea e atividades de animação cultural pluridisciplinares.

O Círculo é o lugar onde sempre se domiciliaram as vanguardas artísticas portuguesas das décadas 70, 80, 90 até à contemporaneidade e constitui um polo de produção e difusão artística contemporânea, considerado como um importante centro de arte independente do país. Sediado na região centro de Portugal, onde concentra a sua atividade: na realização de exposições de arte contemporânea que dão uma particular atenção à produção artística emergente, na produção e edição de documentação artística, na difusão e discussão de matérias contemporâneas, visando criar um público informado e participativo.

Decorrente deste percurso de seis décadas, e de um legado histórico cuja relevância se confunde com a o do próprio edifício sede (que culminaria com a sua classificação como Monumento de Interesse Público), o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra detém uma colecção de arte que constitui por si só um documento ímpar na narrativa da história da arte contemporânea em Portugal.

Na própria portaria de classificação do imóvel como Monumento de Interesse Público (publicada a 20 de setembro de 2016), o Ministro da Cultura destaca o valor da colecção e lembra que o edifício que a acolhe constitui o símbolo material do Círculo, funcionando como espaço físico privilegiado para a produção e difusão das vanguardas artísticas desde os anos 1970 até à actualidade:

«Para além da sua função enquanto polo criativo e de reflexão, onde iniciaram atividade algumas das maiores personalidades da cultura nacional, nele se guarda a coleção de arte contemporânea, para além de diversos acervos bibliográficos e documentais», justifica o governante, que classifica o edifício como «um equipamento cultural de referência a nível nacional».

O Círculo, com funcionamento diário e permanente realizado em dois núcleos distintos — Círculo Sede e Círculo Sereia —, oferece um conjunto diversificado de atividades, que vão desde a realização de exposições de arte contemporânea até à realização de programas de colóquios, conferências, debates, programas de cinema e vídeo. Promove ações específicas, integradas em programas pedagógicos próprios, nos quais se incluem programas de visitas guiadas e comunicações.

Com acervo significativo, destaca-se a já referida colecção de arte contemporânea, que vem sendo construída com particular insistência a partir de 1992.

O Círculo é nos dias de hoje um destacado produtor de uma nova geração de artistas cujas ações constituem referências incontornáveis na arte contemporânea portuguesa.

O último grande evento concebido, organizado e produzido pelo Círculo, em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra e a Universidade de Coimbra, é o Anozero – Bienal de Coimbra, que decorreu pela primeira vez em 2015. O Anozero assumiu como seu objetivo primordial promover uma reflexão sobre a recente circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Surgindo como tentativa de compreensão do significado simbólico e efetivo desta nova realidade da cidade — ser detentora de Património Mundial — a bienal propõe um confronto entre arte contemporânea e património, explorando os riscos e as múltiplas possibilidades associadas a este património cultural que agora é da Humanidade.

Media

Contactos

E-mail
geral@capc.com.pt

Telefone
+351 910 787 255

Horário de funcionamento
Terça a sábado, 14h00–18h00

mais informações Programa educativo
programaeducativo@capc.com.pt

Apoios Institucionais

O Círculo de Artes Plásticas integra a RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Equipa

Direção
Carlos Antunes
Désirée Pedro
Valdemar Santos
Pedro Pousada
Ana Felino

Assembleia-Geral
António Olaio
Luísa Lopes
Manuela Azevedo

Conselho Fiscal
João Bicker
Ivone Antunes
Joana Monteiro

Conselho Artístico
António Olaio
Pedro Pousada

Coordenação administrativa e financeira
Lisiane Mutti

Coordenação de Produção
Daniel Madeira
Lisiane Mutti

Produção executiva
Daniel Alves da Silva
Fernando Oliveira

Assistência à produção
Jorge das Neves
Ivone Antunes

Comunicação
Clara Almeida Santos (coordenação)
Isabel Campante
Analú Bailosa

Assistência à comunicação
Daniel Alves da Silva
Alexandra Oliveira

Montagem
Jorge das Neves (coordenação)
Marco Graça

Fotografia
Jorge das Neves

Revisão de texto
Carina Correia

Direção de arte
João Bicker

Design gráfico e web
Alexandra Oliveira

Agradecimentos website
Beatriz Amorousso (Estagiária ESAD.cr)
Hugo Carriço (Estagiário FLUC)
Maria Alvito (Estagiária ESAD.cr)

Coordenação do Programa Educativo
Jorge Cabrera

Direção financeira
Abilis ↗‍‍