A doce e ácida incisão | A Gravura em contexto (1956–2004)
Exposição Coletiva
2015
até 
3
January 2015
Círculo Sereia
A doce e ácida incisão | A Gravura em contexto (1956–2004)
31
October 2014
a
3
January 2015
Círculo Sereia

A Gravura em contexto (1956–2004)

Fundada em 1956, a Gravura correspondeu à ambição de democratização das práticas artísticas através da difusão de obras gravadas, simbolicamente a simbiose entre a artesania da prática artística e a produção de múltiplos que transportassem a arte para públicos mais amplos. Inicialmente muito ligada ao movimento neorrealista, a Gravura cruzou o seu caminho com a Seara Nova, mas também com os experimentalismos da década de 1970, mantendo uma intensa atividade de produção, formação e exposição.

A exposição apresenta um conjunto de 60 gravuras que incluem obras dos mais relevantes artistas portugueses da segunda metade do século XX, fazendo assim um percurso pelas várias tipologias, estratégias e metamorfoses do uso da gravura e pela história da arte contemporânea nacional.

“Durante o processo de conceção e organização da exposição tornou-se evidente que a Gravura tinha sido, ao longo dos quase cinquenta anos da sua atividade, um espelho e um motor dos desenvolvimentos da arte em Portugal, um reflexo dos anseios de sucessivas gerações de artistas que aí concretizaram aspirações ideológicas e políticas, mas também formas que se pretendiam inovadoras de relação entre a arte e imagem, entre manufatura e processos mecânicos de reprodução entre preocupações estéticas e a construção das suas condições de receção.

Numa perspetiva mais ampla, a Gravura foi também um ensaio de renovação dos processos de colecionismo num país onde o exíguo mercado de arte parecia despontar para uma democratização que antecedeu por vinte anos a abertura política e que, durante a década de 1970, aqui encontrou um pequeno reduto de continuidade, quando as circunstâncias políticas e económicas do país impunham outras prioridades, mais urgentes.”

David Santos e Delfim Sardo

A Gravura em contexto (1956–2004)

Fundada em 1956, a Gravura correspondeu à ambição de democratização das práticas artísticas através da difusão de obras gravadas, simbolicamente a simbiose entre a artesania da prática artística e a produção de múltiplos que transportassem a arte para públicos mais amplos. Inicialmente muito ligada ao movimento neorrealista, a Gravura cruzou o seu caminho com a Seara Nova, mas também com os experimentalismos da década de 1970, mantendo uma intensa atividade de produção, formação e exposição.

A exposição apresenta um conjunto de 60 gravuras que incluem obras dos mais relevantes artistas portugueses da segunda metade do século XX, fazendo assim um percurso pelas várias tipologias, estratégias e metamorfoses do uso da gravura e pela história da arte contemporânea nacional.

“Durante o processo de conceção e organização da exposição tornou-se evidente que a Gravura tinha sido, ao longo dos quase cinquenta anos da sua atividade, um espelho e um motor dos desenvolvimentos da arte em Portugal, um reflexo dos anseios de sucessivas gerações de artistas que aí concretizaram aspirações ideológicas e políticas, mas também formas que se pretendiam inovadoras de relação entre a arte e imagem, entre manufatura e processos mecânicos de reprodução entre preocupações estéticas e a construção das suas condições de receção.

Numa perspetiva mais ampla, a Gravura foi também um ensaio de renovação dos processos de colecionismo num país onde o exíguo mercado de arte parecia despontar para uma democratização que antecedeu por vinte anos a abertura política e que, durante a década de 1970, aqui encontrou um pequeno reduto de continuidade, quando as circunstâncias políticas e económicas do país impunham outras prioridades, mais urgentes.”

David Santos e Delfim Sardo

Artistas

Alice Jorge

Almada Negreiros

Ana Vieira

António Areal

António Charrua

António Sena

Artur Rosa

Bartolomeu Cid dos Santos

Cipriano Dourado

Fernando Calhau

Gretchen Wohlwill

Isabel Pons

João Abel Manta

João Bento d’Almeida

João Hogan

Jorge Barradas

Jorge Vieira

José de Guimarães

José Júlio

Julião Sarmento

Júlio Pomar

Júlio Resende

Manuel Ribeiro de Pavia

Maria Beatriz

Maria Gabriel

Maria Keil

Nikias Skapinakis

Paula Rego

Querubim Lapa

Rogério Ribeiro

Sá Nogueira

Salem Dabbagh

Sérgio Pombo

Vítor Pomar

Obras

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Curadoria

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Vistas da Exposição

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Localização e horário

Localização

Localização

Terça a sábado 14h00 às 18h00

Ligação Externa

Atividades associadas

Não foram encontradas atividades associadas.

Agradecimentos

Notícias Associadas

Mais informações

Ficha técnica

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Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Caixa Geral de Depósitos
Culturgest

Concepção
David Santose
Delfim Sardo

Produção
Caixa Geral de Depósitos
Culturgest

Montagem
Culturgest

Texto
David Santose
Delfim Sardo

Tradução
Hugo Carriço (Estagiário FLUC)

Design Gráfico
Culturgest

Apoios

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Apoios institucionais