O vale é um caminho e a luz sob esse caminho vai mudando no tempo, mudando também o nosso modo de ver.
A arquitetura permite-nos seguir em várias direções, voltar atrás, reler o que fizemos, avançar de novo.
Seguindo o pressuposto da curadoria, buscámos os elementos originais de cada trabalho e reproduzimos imagens sobre o processo.
A primeira obra, Edifício de Recepção na Citânia de Santa Luzia, construída no cume de um monte, pétrea, dura, levou-nos a uma rigidez e a uma disciplina de desenho e estrutura que ainda hoje perseguimos.
O Colégio Efanor, mais recente, é, de outro modo, um projeto de obra urbana que procura construir ajustando os novos edifícios aos limites do terreno, usando formas e sistemas construtivos distintos para cada programa, ambicionando fazer cidade dentro e fora do terreno.
Entre estas duas obras, o projeto do Museu Nacional da Estónia, concurso que não ganhámos. Um exercício de desenho de um programa complexo num lugar que não visitámos e sobre o qual vamos construindo um objeto numa geografia, usando imagens, fotografias, mapas. Sem interlocutor, sentimo-nos capazes de propor um edifício concreto para um lugar imaginado, com tudo o que isso tem de entusiasmo e liberdade criativa.
Uma obra, um concurso, outra obra é tão somente sobre três momentos no caminho sinuoso, complexo e resiliente em que a arquitetura se transformou. Que a arquitetura é.
Paula Santos
O vale é um caminho e a luz sob esse caminho vai mudando no tempo, mudando também o nosso modo de ver.
A arquitetura permite-nos seguir em várias direções, voltar atrás, reler o que fizemos, avançar de novo.
Seguindo o pressuposto da curadoria, buscámos os elementos originais de cada trabalho e reproduzimos imagens sobre o processo.
A primeira obra, Edifício de Recepção na Citânia de Santa Luzia, construída no cume de um monte, pétrea, dura, levou-nos a uma rigidez e a uma disciplina de desenho e estrutura que ainda hoje perseguimos.
O Colégio Efanor, mais recente, é, de outro modo, um projeto de obra urbana que procura construir ajustando os novos edifícios aos limites do terreno, usando formas e sistemas construtivos distintos para cada programa, ambicionando fazer cidade dentro e fora do terreno.
Entre estas duas obras, o projeto do Museu Nacional da Estónia, concurso que não ganhámos. Um exercício de desenho de um programa complexo num lugar que não visitámos e sobre o qual vamos construindo um objeto numa geografia, usando imagens, fotografias, mapas. Sem interlocutor, sentimo-nos capazes de propor um edifício concreto para um lugar imaginado, com tudo o que isso tem de entusiasmo e liberdade criativa.
Uma obra, um concurso, outra obra é tão somente sobre três momentos no caminho sinuoso, complexo e resiliente em que a arquitetura se transformou. Que a arquitetura é.
Paula Santos
Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Coordenação de produção
Daniel Madeira
Produção
Daniel Madeira
Diana Santos
Assistência à produção
Ivone Antunes
Montagem
Jorge das Neves
Marco Graça
Fotografia
Jorge das Neves
Texto
Paula Santos
Tradução
Hugo Carriço (Estagiário FLUC)
Revisão
Carina Correia
Direção de Arte
João Bicker
Joana Monteiro
Design Gráfico
Alexandra Oliveira
Programa educativo
Jorge Cabrera