A exposição Pharmakon é uma colaboração da Programação Convergente do Anozero’21–22 com o Colóquio Coimbra 30–2030, organizado pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, o Centro de Estudos Sociais (CES) e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20). Pretende fazer uma reflexão acerca da arquitetura e do espaço urbano da cidade de Coimbra, desde os tempos romanos até à contemporaneidade. Neste contexto, é uma exposição fotográfica, realizada a convite do Colóquio Coimbra 30-2030 ao autor, para um confronto com as obras identificadas durante o curso de dois dias.
Não há remédio inofensivo. O pharmakon não pode jamais ser simplesmente benéfico. A sua essência ou a virtude não o impedem de ser doloroso. Esta dolorosa fruição é um pharmakon em si. Ela participa ao mesmo tempo do bem e do mal, do agradável e do desagradável. Ou, antes, é no seu elemento que se desenham as oposições. O horrível, o grotesco, o cómico, o fantástico, o belo, o kitsch, o gracioso, o trágico, o repulsivo, o insípido, ou mesmo o vómito, estão em tensão, em dois polos distintos sempre em jogo. São poucos os territórios sem duas pontas, uma corda de coisas que aconteceram e acontecem; e, no final, o espasmo de saber se a corda partiu ou não. O esqueleto da própria morte.
Jorge das Neves
A exposição Pharmakon é uma colaboração da Programação Convergente do Anozero’21–22 com o Colóquio Coimbra 30–2030, organizado pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, o Centro de Estudos Sociais (CES) e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20). Pretende fazer uma reflexão acerca da arquitetura e do espaço urbano da cidade de Coimbra, desde os tempos romanos até à contemporaneidade. Neste contexto, é uma exposição fotográfica, realizada a convite do Colóquio Coimbra 30-2030 ao autor, para um confronto com as obras identificadas durante o curso de dois dias.
Não há remédio inofensivo. O pharmakon não pode jamais ser simplesmente benéfico. A sua essência ou a virtude não o impedem de ser doloroso. Esta dolorosa fruição é um pharmakon em si. Ela participa ao mesmo tempo do bem e do mal, do agradável e do desagradável. Ou, antes, é no seu elemento que se desenham as oposições. O horrível, o grotesco, o cómico, o fantástico, o belo, o kitsch, o gracioso, o trágico, o repulsivo, o insípido, ou mesmo o vómito, estão em tensão, em dois polos distintos sempre em jogo. São poucos os territórios sem duas pontas, uma corda de coisas que aconteceram e acontecem; e, no final, o espasmo de saber se a corda partiu ou não. O esqueleto da própria morte.
Jorge das Neves
Organização
CAPC – Circulo de Artes Plásticas de Coimbra
Programa Convergente Anozero’21–22 MEIA-NOITE
Produção
Jorge das Neves
Produção Executiva
Daniel Madeira
Coordenação de Produção
Nelson Ricardo Martins
Lisiane Mutti
Coordenação educativa
Jorge Cabrera
Assistência à produção
Ivone Antunes
Montagem
Jorge das Neves
Marco Graça
Fotografia
Jorge das Neves
Textos
Daniel Madeira
Jorge das Neves
Tradução
Hugo Carriço (Estagiário FLUC)
Revisão de texto
Carina Correia
Design gráfico
Alexandra Oliveira
Direção de arte
João Bicker
Joana Monteiro