Como aprendemos na infância, no jogo do sério não podemos sorrir, pestanejar ou sequer desviar o olhar. Tudo isto é motivo para a penalização fatal: a derrota. Quando dois corpos se encaram no Jogo do Sério, é por demais evidente a tensão que se cria entre ambos. Não há lugar para cedências.
Neste projeto curatorial, propôs-se à comunidade a sugestão de um ou mais objetos que pudessem ser parceiros de jogo da obra exposta.
Para este segundo momento, de 22 de abril a 24 de setembro, procurou-se um parceiro para a obra Ghost (2009–12), de João Onofre.
Depois da deliberação do júri, o primeiro Jogo do Sério conta com um objeto proposto do artista Felippe Moraes, em resposta à já anunciada obra. A relação entre Ghost e A Distância do Horizonte pareceu, ao júri, a mais apropriada tendo em conta o pressuposto curatorial, não obstante a qualidade das diversas propostas enviadas.
Joguemos ao Jogo do Sério. Um corpo em frente a outro. Devem olhar-se fixamente.
Quem rir, desviar o olhar ou pestanejar perde.
Estar imóvel, mas, no entanto, não estar parado: continua a jogar-se à medida da letargia. Contribui-se para uma simetria de intenções, quebrada pela assimetria à superfície.
Daniel Madeira
Como aprendemos na infância, no jogo do sério não podemos sorrir, pestanejar ou sequer desviar o olhar. Tudo isto é motivo para a penalização fatal: a derrota. Quando dois corpos se encaram no Jogo do Sério, é por demais evidente a tensão que se cria entre ambos. Não há lugar para cedências.
Neste projeto curatorial, propôs-se à comunidade a sugestão de um ou mais objetos que pudessem ser parceiros de jogo da obra exposta.
Para este segundo momento, de 22 de abril a 24 de setembro, procurou-se um parceiro para a obra Ghost (2009–12), de João Onofre.
Depois da deliberação do júri, o primeiro Jogo do Sério conta com um objeto proposto do artista Felippe Moraes, em resposta à já anunciada obra. A relação entre Ghost e A Distância do Horizonte pareceu, ao júri, a mais apropriada tendo em conta o pressuposto curatorial, não obstante a qualidade das diversas propostas enviadas.
Joguemos ao Jogo do Sério. Um corpo em frente a outro. Devem olhar-se fixamente.
Quem rir, desviar o olhar ou pestanejar perde.
Estar imóvel, mas, no entanto, não estar parado: continua a jogar-se à medida da letargia. Contribui-se para uma simetria de intenções, quebrada pela assimetria à superfície.
Daniel Madeira
Organização
CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Curadoria
Daniel Madeira
Coordenação de Produção
Daniel Madeira
Lisiane Mutti
Assistência à produção
Ivone Antunes
Montagem
Jorge das Neves (coordenação)
Marco Graça
Direção de arte
João Bicker
Joana Monteiro
Design gráfico
Alexandra Oliveira
Texto
Daniel Madeira
Revisão
Carina Correia
Tradução
José Roseira