Através da história da arte, mais concretamente no campo da história da pintura, sabemos da paisagem como, na maior parte da linha cronológica dessa mesma história, um mero pano de fundo de um acontecimento a que se dava uma maior importância, habitualmente de índole política, mitológica ou religiosa. É no século XIX que esta ganha protagonismo, assumindo um papel central enquanto género. Desde aí que a paisagem se torna assunto primeiro de muitos trabalhos artísticos, por parte de operadores estéticos que a exploraram das mais diversas formas, respeitando a sua formalidade, habitando os fragmentos que a compõem ou explorando os vários géneros dentro desse género maior.
Nas obras aqui expostas, facilmente identificamos um gesto sobre a paisagem, que a define e, posteriormente, a disseca. Os trabalhos expostos aproximam a ideia de paisagem à de natureza, uma noção ancestral e em risco, dado o profícuo processo de urbanização. Chegamos, assim, a este bucolismo contemporâneo: fragmentos e vestígios, anunciadores de uma paisagem maior.
A coleção de arte contemporânea do CAPC foi construída e dada a ver ao longo dos 60 anos de existência da instituição, tratando-se de um espólio fundamental para o mapeamento de uma história alternativa da arte em Portugal.
Daniel Madeira
Através da história da arte, mais concretamente no campo da história da pintura, sabemos da paisagem como, na maior parte da linha cronológica dessa mesma história, um mero pano de fundo de um acontecimento a que se dava uma maior importância, habitualmente de índole política, mitológica ou religiosa. É no século XIX que esta ganha protagonismo, assumindo um papel central enquanto género. Desde aí que a paisagem se torna assunto primeiro de muitos trabalhos artísticos, por parte de operadores estéticos que a exploraram das mais diversas formas, respeitando a sua formalidade, habitando os fragmentos que a compõem ou explorando os vários géneros dentro desse género maior.
Nas obras aqui expostas, facilmente identificamos um gesto sobre a paisagem, que a define e, posteriormente, a disseca. Os trabalhos expostos aproximam a ideia de paisagem à de natureza, uma noção ancestral e em risco, dado o profícuo processo de urbanização. Chegamos, assim, a este bucolismo contemporâneo: fragmentos e vestígios, anunciadores de uma paisagem maior.
A coleção de arte contemporânea do CAPC foi construída e dada a ver ao longo dos 60 anos de existência da instituição, tratando-se de um espólio fundamental para o mapeamento de uma história alternativa da arte em Portugal.
Daniel Madeira
Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Produção
Daniel Madeira
Coordenação de montagem
Jorge das Neves
Montagem
Jorge das Neves
Marco Graça
Fotografia
Jorge das Neves
Texto
Daniel Madeira
Tradução
Hugo Carriço (Estagiário FLUC)
Revisão
Carina Correia
Direção de Arte
João Bicker
Joana Monteiro
Design Gráfico
Alexandra Oliveira
Programa educativo
Jorge Cabrera