We Love 77
Sardine & Tobleroni
2011
até 
20
December 2011
Círculo Sede e Casa das Artes
We Love 77

We Love 77

Exposição Coletiva

We Love 77

Exposição Coletiva

8
October 2011
a
20
December 2011
Círculo Sede e Casa das Artes

Três décadas de cultura punk para ver em 20 dias. É esta a proposta da dupla Sardine e Tobleroni neste Outubro.

Desengane-se quem vê o punk rock como um mero género musical. A exposição “We love 77”, da dupla de artistas plásticos Sardine & Tobleroni, quer provar o contrário.

“O ano do punk” – é assim que o guitarrista dos The Parkinsons e membro dos já extintos Tédio Boys, Victor Torpedo, define esse mítico 77 que integra o nome da primeira exposição de arte deste estilo. A par dos projectos musicais, aos quais se juntam ainda Tiguana Bibles e Blood Safari, Victor Torpedo encarna Sardine, o artista plástico que, em conjunto com Jay Rechsteiner (Tobleroni), faz aquilo que ambos designam de Conceptual Art Brut.

Pelas telas dos Sardine e Tobleroni passam nomes irreverentes que marcam a história da cultura punk, como The Clash, Sex Pistols, Ramones ou Patti Smith, mas também bandas do pós-punk como The Libertines, Joy Division, Gang of Four ou Sonic Youth que continuam a provar que este estilo não está morto.

O famoso chocolate suíço e a típica sardinha inspiraram nomes artísticos daqueles que foram colegas de carteira há cinco anos, num curso de multimédia em Londres. O design gráfico era um interesse comum, mas não o único. “Nasceu um projecto de pintura a partir do fascínio pelo estilo punk e pela sua influência na cultura popular”, conta Victor Torpedo. Referências como Andy Warhol ou Marcel Duchamp marcaram o início do percurso artístico desta dupla invulgar. A pop art invade a tela, que é dividida a meio – Sardine pinta a metade direita e a esquerda cabe a Tobleroni.

E porque o punk nasceu para reivindicar, para criar uma atitude e impô-la na sociedade, “a inércia do movimento estudantil, mas também a falta de iniciativa cultural da massa de Coimbra, no geral” preocupa Torpedo.

A influência dos Tédio Boys – com grande sucesso nos Estados Unidos da América, maior do que o que tiveram em Portugal – é o que Victor Torpedo considera ser motivo para que se apelide Coimbra, frequentemente, como “cidade do rock”. Sobre ela recaiu a escolha para receber o evento, que prima, não só pela exploração do punk ao nível das artes plásticas, mas também por dar a conhecer a sua vertente histórica através de filmes exibidos na Casa das Artes da Fundação Bissaya Barreto e no States Club, como “Punk Attitude”, de Don Letts, no último sábado, 8. Há ainda lugar para bandas. The Ten O Seven, The Ricky C Quartet, Vic Godard and the Subway Sect e Paul Collins Beat fazem honrar o legado deixado por outras, daquela década de 70.

O ano de 77 revivido na tela, no ecrã e no palco – 11 de Outubro de 2011

Rita Lucas

O programa de “We love 77” prevê também concertos, na Discoteca States, por Vic Goddard and The Subway Sect, Ten O Seven, Ricky C Quartet, Paul Collins Beat e pelos The Parkinsons, banda punk rock oriunda de Coimbra, que atuam na inauguração.
Projecção de filmes e documentários “míticos e ilustrativos da dinâmica, impacto social e contextos que envolvem o movimento punk ao longo das últimas décadas”, de realizadores como Don Letts, Amos Poe, Derek Jarman e Julian Temple.

Três décadas de cultura punk para ver em 20 dias. É esta a proposta da dupla Sardine e Tobleroni neste Outubro.

Desengane-se quem vê o punk rock como um mero género musical. A exposição “We love 77”, da dupla de artistas plásticos Sardine & Tobleroni, quer provar o contrário.

“O ano do punk” – é assim que o guitarrista dos The Parkinsons e membro dos já extintos Tédio Boys, Victor Torpedo, define esse mítico 77 que integra o nome da primeira exposição de arte deste estilo. A par dos projectos musicais, aos quais se juntam ainda Tiguana Bibles e Blood Safari, Victor Torpedo encarna Sardine, o artista plástico que, em conjunto com Jay Rechsteiner (Tobleroni), faz aquilo que ambos designam de Conceptual Art Brut.

Pelas telas dos Sardine e Tobleroni passam nomes irreverentes que marcam a história da cultura punk, como The Clash, Sex Pistols, Ramones ou Patti Smith, mas também bandas do pós-punk como The Libertines, Joy Division, Gang of Four ou Sonic Youth que continuam a provar que este estilo não está morto.

O famoso chocolate suíço e a típica sardinha inspiraram nomes artísticos daqueles que foram colegas de carteira há cinco anos, num curso de multimédia em Londres. O design gráfico era um interesse comum, mas não o único. “Nasceu um projecto de pintura a partir do fascínio pelo estilo punk e pela sua influência na cultura popular”, conta Victor Torpedo. Referências como Andy Warhol ou Marcel Duchamp marcaram o início do percurso artístico desta dupla invulgar. A pop art invade a tela, que é dividida a meio – Sardine pinta a metade direita e a esquerda cabe a Tobleroni.

E porque o punk nasceu para reivindicar, para criar uma atitude e impô-la na sociedade, “a inércia do movimento estudantil, mas também a falta de iniciativa cultural da massa de Coimbra, no geral” preocupa Torpedo.

A influência dos Tédio Boys – com grande sucesso nos Estados Unidos da América, maior do que o que tiveram em Portugal – é o que Victor Torpedo considera ser motivo para que se apelide Coimbra, frequentemente, como “cidade do rock”. Sobre ela recaiu a escolha para receber o evento, que prima, não só pela exploração do punk ao nível das artes plásticas, mas também por dar a conhecer a sua vertente histórica através de filmes exibidos na Casa das Artes da Fundação Bissaya Barreto e no States Club, como “Punk Attitude”, de Don Letts, no último sábado, 8. Há ainda lugar para bandas. The Ten O Seven, The Ricky C Quartet, Vic Godard and the Subway Sect e Paul Collins Beat fazem honrar o legado deixado por outras, daquela década de 70.

O ano de 77 revivido na tela, no ecrã e no palco – 11 de Outubro de 2011

Rita Lucas

O programa de “We love 77” prevê também concertos, na Discoteca States, por Vic Goddard and The Subway Sect, Ten O Seven, Ricky C Quartet, Paul Collins Beat e pelos The Parkinsons, banda punk rock oriunda de Coimbra, que atuam na inauguração.
Projecção de filmes e documentários “míticos e ilustrativos da dinâmica, impacto social e contextos que envolvem o movimento punk ao longo das últimas décadas”, de realizadores como Don Letts, Amos Poe, Derek Jarman e Julian Temple.

Artistas

Sardine & Tobleroni

Obras

No items found.

Curadoria

No items found.

Vistas da Exposição

No items found.
No items found.

Vídeo

Localização e horário

Localização

Localização

Terça a sábado 14h00 às 18h00

Ligação Externa

Atividades associadas

Não foram encontradas atividades associadas.

Agradecimentos

Notícias Associadas

Mais informações

Ficha técnica

Abrir ficha técnica

Organização
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Fila K Cineclube
Discoteca States

Texto
Rita Lucas

Apoios

No items found.

Apoios institucionais