Perhaps (after all there is no message) On black wall
Eduard Arbós
2022
até 
31
December 2022
MUSEU
Perhaps (after all there is no message) On black wall

Perhaps (after all there is no message) On black wall

Collective Exhibition

Perhaps (after all there is no message) On black wall

Exposição Coletiva

11
June 2022
to
31
December 2022
MUSEU

Perhaps (after all there is no message) é uma ação de Eduard Arbós no âmbito de um trabalho mais amplo sobre a imagem e a linguagem iniciado, depois de um problema ocular grave, com o projeto «A shot in the eye».Com o código braille como fio condutor constrói-se uma proposta que, abrindo um diálogo entre o visível e o invisível, entre mostrar e ocultar, interroga a nossa forma de ler e interpretar as imagens e os signos. Uns signos que sem conhecer o código, independentemente da linguagem utilizada, são pura abstração, isto é, meros significantes à espera de se aderir a um possível significado.«O mais profundo é a pele», diz-nos Paul Valery, um aforismo que parece ressoar durante a execução de uma ação onde o artista escreve sobre o muro, com um berbequim, a frase de John Cage que dá título à obra. Uma escrita agressiva que parece querer perfurar a capa superficial do visível, «a pele», para aceder a uma profundidade desde a qual, agora sim, poder desvelar um suposto e escorregadiço mistério. Nas palavras de Fernando Pessoa: «Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície».

Perhaps (after all there is no message) é uma ação de Eduard Arbós no âmbito de um trabalho mais amplo sobre a imagem e a linguagem iniciado, depois de um problema ocular grave, com o projeto «A shot in the eye».Com o código braille como fio condutor constrói-se uma proposta que, abrindo um diálogo entre o visível e o invisível, entre mostrar e ocultar, interroga a nossa forma de ler e interpretar as imagens e os signos. Uns signos que sem conhecer o código, independentemente da linguagem utilizada, são pura abstração, isto é, meros significantes à espera de se aderir a um possível significado.«O mais profundo é a pele», diz-nos Paul Valery, um aforismo que parece ressoar durante a execução de uma ação onde o artista escreve sobre o muro, com um berbequim, a frase de John Cage que dá título à obra. Uma escrita agressiva que parece querer perfurar a capa superficial do visível, «a pele», para aceder a uma profundidade desde a qual, agora sim, poder desvelar um suposto e escorregadiço mistério. Nas palavras de Fernando Pessoa: «Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície».

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