O trabalho Panorama du grand canal – Vu d’un bateau D’après Promio (hommage to Mondego) pretende ser, acima de tudo, uma homenagem ao Rio Mondego, e concomitantemente à cidade de Coimbra. Existem rios que fazem parte da paisagem de certos lugares, sejam eles quais forem, mas também sabemos que existem rios que são os próprios locais em si. É o caso do Rio Mondego, cuja relação particular com a cidade de Coimbra é por demais evidente – lugar de sonho, de reencontro e de infância – o “rio que olha para a cidade”. Este foi o ponto de partida para a realização de uma obra que teve como inspiração aquele que é considerado o primeiro travelling da história da imagem em movimento. Realizado em 1896, por Alexandre Promio um “operador de câmara” dos Irmãos Lumière que, de forma espontânea, colocou a câmara sobre uma gôndola aquando da sua visita à cidade de Veneza, fazendo-se valer da necessidade de se conseguir “apanhar” na objectiva da câmara toda a beleza que a cidade emanava. O resultado foi inesperado, mágico, e pretendeu-se, desse modo, obter um resultado parecido.
Pedro Cabral Santo
O trabalho Panorama du grand canal – Vu d’un bateau D’après Promio (hommage to Mondego) pretende ser, acima de tudo, uma homenagem ao Rio Mondego, e concomitantemente à cidade de Coimbra. Existem rios que fazem parte da paisagem de certos lugares, sejam eles quais forem, mas também sabemos que existem rios que são os próprios locais em si. É o caso do Rio Mondego, cuja relação particular com a cidade de Coimbra é por demais evidente – lugar de sonho, de reencontro e de infância – o “rio que olha para a cidade”. Este foi o ponto de partida para a realização de uma obra que teve como inspiração aquele que é considerado o primeiro travelling da história da imagem em movimento. Realizado em 1896, por Alexandre Promio um “operador de câmara” dos Irmãos Lumière que, de forma espontânea, colocou a câmara sobre uma gôndola aquando da sua visita à cidade de Veneza, fazendo-se valer da necessidade de se conseguir “apanhar” na objectiva da câmara toda a beleza que a cidade emanava. O resultado foi inesperado, mágico, e pretendeu-se, desse modo, obter um resultado parecido.
Pedro Cabral Santo
Organização
Círculo de Artes Plásticas
Produção
Círculo de Artes Plásticas
Museu da Água
Montagem
Círculo de Artes Plásticas
Museu da Água
Design gráfico
Museu da Água
Texto
Pedro Cabral Santo