Casa, Posse, Lar
Collective Exhibition
2014
até 
30
January 2014
Casa das Artes de Miranda do Corvo
Casa, Posse, Lar
23
August 2013
to
30
January 2014
Casa das Artes de Miranda do Corvo

CASA – POSSE – LAR é a nossa resposta ao desafio lançado pela Câmara Municipal de Miranda do Corvo para a exposição de inauguração da Casa Das Artes. Na nossa condição de arquitectos-fazedores de casas, habitantes deste concelho e, simultaneamente, directores do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, o que vos propomos é uma exposição que cruza obras da nossa colecção privada com obras da colecção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. É um conjunto de cinco obras que tem em comum a preocupação de reflectir sobre as três palavras que dão o título a esta exposição CASA – POSSE – LAR. Uma casa só se transforma verdadeiramente em lar quando dela tomamos posse, quando nos passa a pertencer no plano físico e emocional, quando amplifica o espaço da nossa intimidade.

Pavilhão de Jardim é a proposta do Atelier do Corvo que sublinha a possibilidade de encontrarmos um lugar de intimidade dilatada na clausura de um jardim.

Os dois manequins, S/Título de Ana Rito recorda-nos a condição feminina do lar na presença enigmática de dois corpos de mulheres sem rosto reconhecível.

NON DOMINIS, de Pedro Valdez Cardoso reflecte sobre a vandalização de património comum, quando o julgamos não nos pertencer e procuramos apropriar-nos dele de forma abusiva.

Lar de Pedro Medeiros é um trabalho sobre a existência mínima dos sem abrigo – ou sem-lar numa tradução directa do inglês – aqui reduzida a um carro de compras de supermercado, onde poderemos ler uma feroz crítica à sociedade de consumo e ao capitalismo neo-liberal sem regras.

Por fim, o sofá, S/Título, de Pedro Campos Rosado remete-nos, neste contexto, para o capacidade de apropriação individual da casa pelo utilizador que o mobiliário ou o equipamento representam, tão ou mais significativos que a arquitectura que a define.

Que casa é esta que aqui hoje se inaugura?

Um edifício forte do ponto de vista arquitectónico, que reforça o seu carácter de equipamento de excepção, que soube resistir ao gosto fácil do falsamente regionalista, que marca um território, clarificando o limite entre o urbano e o rural.

Esta casa será tanto maior quanto mais inclusiva, quanto mais a sentirmos como propriedade comum, como porta para o conhecimento que só a arte possibilita. Não deverá haver por isto nenhuma ilusão, o acesso aos bens culturais exige do receptor um esforço de progressiva curiosidade, de disponibilidade para aprender.

Carlos Antunes e Désirée Pedro
Miranda do Corvo, Agosto de 2013

CASA – POSSE – LAR é a nossa resposta ao desafio lançado pela Câmara Municipal de Miranda do Corvo para a exposição de inauguração da Casa Das Artes. Na nossa condição de arquitectos-fazedores de casas, habitantes deste concelho e, simultaneamente, directores do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, o que vos propomos é uma exposição que cruza obras da nossa colecção privada com obras da colecção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra. É um conjunto de cinco obras que tem em comum a preocupação de reflectir sobre as três palavras que dão o título a esta exposição CASA – POSSE – LAR. Uma casa só se transforma verdadeiramente em lar quando dela tomamos posse, quando nos passa a pertencer no plano físico e emocional, quando amplifica o espaço da nossa intimidade.

Pavilhão de Jardim é a proposta do Atelier do Corvo que sublinha a possibilidade de encontrarmos um lugar de intimidade dilatada na clausura de um jardim.

Os dois manequins, S/Título de Ana Rito recorda-nos a condição feminina do lar na presença enigmática de dois corpos de mulheres sem rosto reconhecível.

NON DOMINIS, de Pedro Valdez Cardoso reflecte sobre a vandalização de património comum, quando o julgamos não nos pertencer e procuramos apropriar-nos dele de forma abusiva.

Lar de Pedro Medeiros é um trabalho sobre a existência mínima dos sem abrigo – ou sem-lar numa tradução directa do inglês – aqui reduzida a um carro de compras de supermercado, onde poderemos ler uma feroz crítica à sociedade de consumo e ao capitalismo neo-liberal sem regras.

Por fim, o sofá, S/Título, de Pedro Campos Rosado remete-nos, neste contexto, para o capacidade de apropriação individual da casa pelo utilizador que o mobiliário ou o equipamento representam, tão ou mais significativos que a arquitectura que a define.

Que casa é esta que aqui hoje se inaugura?

Um edifício forte do ponto de vista arquitectónico, que reforça o seu carácter de equipamento de excepção, que soube resistir ao gosto fácil do falsamente regionalista, que marca um território, clarificando o limite entre o urbano e o rural.

Esta casa será tanto maior quanto mais inclusiva, quanto mais a sentirmos como propriedade comum, como porta para o conhecimento que só a arte possibilita. Não deverá haver por isto nenhuma ilusão, o acesso aos bens culturais exige do receptor um esforço de progressiva curiosidade, de disponibilidade para aprender.

Carlos Antunes e Désirée Pedro
Miranda do Corvo, Agosto de 2013

Artists

Ana Rito

Atelier do Corvo

Pedro Campos Rosado

Pedro Medeiros

Pedro Valdez Cardoso

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Tuesday to Saturday 2 p.m. to 6 p.m.

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Organização e produção
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
Câmara Municipal de Miranda do Corvo

Transporte e Montagem
Câmara Municipal de Miranda do Corvo

Curadoria
Carlos Antunes
Désirée Pedro

Design Gráfico
José Maria Cunha

Support

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Institutional support